Já foi mais que provado que os cães podem detectar com precisão o odor de doenças humanas. Serão os cães farejadores para detecção do Covid-19 a nosso nosso trunfo no futuro combate a Pandemia?
Vamos descobrir…

Certamente o olfato do cão é incrível! Seu nariz tem cerca de 300 milhões de receptores de odor, contra apenas 5 milhões em nós humanos. Se você tiver rinite como eu, então deve ter aó uns 300 funcionando…rs.
Isso sem contar que o olfato dos canino tem sido alvo de inúmeras pesquisas científicas ao longo dos anos.
…Mas isso já não é novidade.
Os últimos 12 anos de pesquisas cientificas com cães de detecção médica criaram uma forte base de evidências positivas. Isso transformou totalmente o entendimento que se tinha da capacidade olfativa dos cães.
Os cães têm uma capacidade incrível de detectar odores. Eles são simplesmente os melhores biossensores conhecidos pelo homem. O que combinado com sua capacidade de aprendizado os torna perfeitos para a detecção médica.
Perfeitos até para detectar o COVID-19? Essa é a proposta da Medical Detection Dogs.
Cães de Detecção Médica e Biológica

Cães de detecção biológica nada mais são que cães com um ótimo nariz que passaram por um treinamento para detectar o odor de várias doenças humanas.
Eles já estam na vanguarda da pesquisa médica contra o câncer e malário por exemplo já a algum tempo.
Mas esses cães de detecção biológica também são treinados para encontrar o odor de várias doenças outras. Como é o caso por exemplo de infecções bacterianas, doenças neurológicas, em amostras de tecido, urina, e swab respiratório, e mais recentemente o sars-cov-2.
Tudo isso graças a capacidade desses cães farejadores de serem treinados para identificar qualquer mínima alterações de odor corporal, além de conseguir identificar o cheiro característico de cada doença.
A Medical Detection Dogs e o Projeto Cães Detectores
A Medical Detection Dogs (vou chamar de MDD) é um centro de desenvolvimento e pesquina não governamental Britânico, localizado em Londres.
Nesse sentido, seu trabalho pioneiro está totalmente focado em entender como esses cães detectores de doenças altamente treinados podem expandir o mundo do diagnóstico.
Sobretudo a MDD está confiante de que os cães serão capazes de ajudar cientistas e médicos a desenvolver maneiras mais rápidas e baratas de detectar doenças. Tais como câncer, doenças neurológicas e infecções bacterianas muito antes do que é possível fazer hoje.
Projeto cães farejadores de detecção COVID-19
As pesquisas da MDD apoiam a crença de que as doenças têm seu odor próprio e característico. E não é que para os cães elas realmente tem!
Portanto, toda experiência adquirida está sendo aplicanda para investigar se os cães farejadores de detecção médica podem ser treinados para detectar o COVID-19.
Por isso, os Cães de Assistência Médica a Alerta da MDD são treinados para detectar uma pequenas alterações no cheiro de uma pessoas, desencadeado por sua doença e alertá-lo para um evento médico iminente. Resumindo, é esse o objetivo que os cães farejadores de detecção de COVID-19 são treinados.
Segundo a MDD diz em seu site institucional: “Nossa experiência nos diz que eles podem e acreditamos que isso poderia ser uma parte importante dos esforços para superar essa epidemia.“
Chamando atenção para os cães farejadores

Certamente que este projeto chamou atenção e conseguiu o apoio do governo do Reino Unido e de doações públicas, as quais somadas ao colaboradores da Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres e da Universidade de Durham, deram condições de iniciar este trabalho.
Porém a maior parte desse financiamento será usada em breve para iniciar coleta de amostras em Londres e iniciar o treinamento de primeira etapa dos cães que identificados com potencial para este trabalho.
Mas a MDD acrescenta que um financiamento adicional é essencial para ajudar a acelerar o prazo. Facilitando assim a coleta mais rápida de amostras e fornecendo maiores recursos para o treinamento dos cães.
Como os cães de detecção COVID-19 poderão ajudar?
Então, a idéia é que os cães treinados para detecção de COVID-19 consigam rastrear passivamente o vírus.
Mas é claro que será confirmado por um exame médico.
Ou seja, sem precisar de contato físico, só cheirando o corpo consigam identificar qualquer indivíduo, incluindo os assintomáticos, e indicar aos seus treinadores se são positivos ou não para o COVID-19.
Seria uma triagem mais rápida, eficaz e não invasiva, além de muito mais fofa.
E já que os testes tem o custo mais alto e os recursos são limitados, os cães ão ser usados apenas onde forem realmente necessários.
Entretanto, se a pesquisa da MDD for bem-sucedida, os cães de detecção COVID-19 estarão aptos para ser colocados em locais públicos, como aeroportos e eventos esportivos para monitoramento.
Os cães podem para rastrear um grande número de pessoas, fazendo uma triagem rápida.
Super focinho vale mais que 100 Swabs
O cão de detecção médica COVID-19 iria facilitar e acelerar a triagem de possiveis positivos.
Ou seja, m único cão pode rastrear até 250 pessoas por hora – sem comparação com a capacidade que temos hoje, e nem vou mencionar a simpatia…
Isso ajudaria a evitar a temida segunda onda da doença depois de controlarmos a atual pandemia e pode até ajudar a eliminar as restrições de movimento mais cedo.
Os cães de farejadores para detecção do COVID-19 também podem ajudar no mapeamento e na coleta de informações.
Nesse caso, eles podem ajudar a levantar estimativas da porcentagem de prováveis viajantes infectados em vôos de locais considerados como ‘hotspot’ de todo o mundo.
Isso daria informações mais rápidas de risco e probabilidade de propagação.
A Equipe de Cães Super farejadores do Covid-19

São 6 os selecionados da elite nasal canina para fazer parte desse projeto. São eles Norman, Jasper, Storm, Digby, Star e Asher. Mas até parecem até rock dog stars de uma mega banda canina! É um focinho mais fofo que o outro!
Assim, não dá pra negar que fofura, além do talento, eles já tem de sobra!
O bem estar dos cães e dos Treinadores/Adotantes
Antes de tudo, os cãezinhos entram nos programas de detector médico/biológico ainda filhotes passando por toda assistencia médica necessária.
Porém existe uma política de canil free, e todos os cães são encaminhados para viver nas casas de um membro da equipe ou em voluntários local, onde são amados e tratados como parte da família.
Durante os estudo, os cães não serão expostos a pessoas ou materiais infectados.
Mas depois do treinamento feito com amostras não infecciosas, os cães vão ser capazes de detectar o odor presente nos indivíduos infectados sem ter tido nenhum contato com essas pessoas.
Juntamente com os pesquisadoresm faz parte da equipe um Epidemiologista Veterinário e os cães têm um Veterinário alocado que garantirá o bem estar dos cães.
Portanto, se os cães entrarem em contato com uma pessoa infectada, há um risco muito baixo para eles.
Segundo a MDD, como os cães vão trabalhar com amostras que não contêm vírus vivos, acreditam que o risco para seus treinadores e adotantes seja mínimo.
… É sempre melhor prevenir
A Medical Detection Dogs tem um protocolo rigoroso para reduzir ao máximo qualquer risco que envolva o distanciamento social na entrega de cães por adotante.
Esse protocolo é cumprido na troca de coleiras e condutores entre o adotante e o centro de treinamento e a limpeza de cães na chegada e na partida.
Também tem outros procedimentos a ser seguidos quando os cães forem colocados nos locais de trabalho, seguindo as melhores práticas e os conselhos veterinários.
Atualizações sobre o projeto dos Cães de detecção COVID-19 para 2022

Com a presença desses adoráveis cães farejadores de covid 19 trabalhando em alguns aeroportos europeus, por exemplo, e após a publicação dos resultados da Fase 1 do preojeto, a MDD continuou com seus esforços para obter dados relevantes para validar o impacto positivo dos cães neste modelo de atuação.
Mas com o avanço do programa de vacinação bem-sucedido lançado no Reino Unido, o foco da pesquisa mudou da prevenção da infecção da transmissão para a prevenção de doenças graves através da vacinação.
Isso reduziu bastante o número de testes de LFT e PCR realizados pelo público, logo todas as diretrizes e provisões do governo direcinadas para testes foram interrompidas.
O odor inconfundível de variante Delta
Além disso, à medida que o vírus passava por mutações e se tornava mais transmissível, porém geralmente menos ameaçador à vida, a assinatura do odor viral (que é o que os cães procuram na resposta humana a presença do vírus) foi ficando menos detectável.
Mas, surpreendentementem, a variante Delta, que é a mais mortal para nós, continuou como sendo a que os cães mais conseguem detectar, quando comparada com as variantes Omicron subsequentes. O que eu particularmente acho incrível!
Ao continuar com o projeto e dar a esses cães referencias de novas variantes e pontos focais para cheirar como mãos por exemplo, eles podem criar repertórios e animais com capacidades de identificar odores de novas variantes ainda desconhecidas ou vírus que venha a surgir com potencial pandêmico por similaridade de odores. Não é louco isso!
Ao fazer isso, talvez estejamos nos preparando para estar preparados “cheirar” para futuras pandemias ou para a possibilidade de uma nova mutação do COVID-19 não responder à vacinação ou ser significativamente mais agressiva/mortal.
Para quem quiser ler o relatório preliminar com os últimos resultados é só clicar aqui.
Eu espero que tudo de certo e o projeto e que se expanda, sendo adotado por outros países.
Já imaginou ganhar umas cafungadas de um cão amigável e fofo como teste ao invés de um enorme cotonete logo de cara!
Mas e você, o que acha? Conta pra gente.
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